Desde o primeiro filme dos Vingadores, vai desde a primeira vez que aparece o Nick Fury, nos filmes da Marvel eu espero por esse momento e olha… acho que eu nunca iria imaginar que seria uma coisa tão grandiosa e tão ousada.
Os Vingadores já foi uma grande surpresa, um tipo de filme que sempre foi dito que nunca funcionaria, um projeto complexo, uma estrutura de vários filmes se montando como uma HQ. Uma história simples, divertida, mas que não chama o espectador de idiota, que sabe que quem vai no cinema tem capacidade de entender que uma coisa se amarra na outra.
Só isso já foi um grande triunfo. Mas é até difícil explicar o que significa para alguém com mais de 30 anos, que lê quadrinhos da Marvel desde criança, a dimensão da aparição do Thanos na cena extra do primeiro filme dos Vingadores.
Ele não fala nada, não faz nada demais, mas é uma construção poderosa, a cena no espaço a fala que diz: “…enfrentá-los é cortejar a morte”
Na primeira vez que eu vi isso, na primeira vez que a câmera virou e eu já sabia pelo contexto que o Thanos ia aparecer, sabia por essa frase que era ele, mesmo assim foi demais, foi muito chocante, foi um tipo de coisa que você vê, acha demais mas nem acredita.
Mas é isso… chegou a hora. Daqui dois meses vai rolar a Guerra Infinita e a Marvel terá colocado no cinema algo que era ambicioso até para os quadrinhos.
Quando Jim Starlin criou o Thanos, as joias do infinito e toda a trilogia cósmica, ele criou uma história que marcou muitos leitores como eu.
Thanos é um personagem muito, mas muito específico. Um vilão niilista, um ser que literalmente faz o que faz para cortejar a morte. Uma criatura do espaço que consegue adquirir um poder de um deus, um poder absoluto sobre tudo e, mesmo assim, esse grupo de heróis tenta derrotá-lo.
É o ápice da aventura de super-herói. Uma história cósmica, com entidades fantásticas (como o Vigia, o Tribunal Vivo e vários outros seres que passaram a integrar o universo marvel) onde os super-heróis, que sempre foram tidos como deuses entre os humanos, enfrentam um ser que de fato se transforma em algo onipotente, onisciente e onipresente. E, de repente, aqueles heróis que são sempre imbatíveis, mesmo juntos não dão conta nem de começar.
Ler isso foi sensacional, foi divertido, era “alta literatura” para moleque. Não era um quadrinho que quer ser reflexivo, nem um que finge ser inteligente, era só algo divertido que não era tão raso. E o final… uau, eu não sei como vão fechar o filme, para onde vão levar a história… na minha cabeça o primeiro filme vai terminar com a vitória do Thanos, com ele pegando a última joia e destruindo os Vingadores.
Já o segundo eu não faço nem ideia de como será, se será todo espacial ou o que, mas cara… não tem como não ser divertido.
Os caras olharam e falaram: o que a gente tem de melhor? o que a gente tem de mais grandioso? Vamos despejar tudo nesse filme.
Quem gosta de quadrinhos vai amar, quem gostou dos filmes anteriores vai se divertir mais ainda. E, com certeza, esse projeto gigantesco, essa construção intricada de vários filmes pode não ser a melhor coisa que o cinema já fez, mas é o projeto de cinema comercial mais ambicioso que já se viu.
Fora o delírio com o Thanos, só pelo trailer já está claro que esse Homem-Aranha é de longe o melhor do cinema, o que melhor captura o espírito do personagem que eu sempre gostei.
Pra quem está curioso, na HQ os Vingadores têm a ajuda de Adam Warlock (ele é citado no último Guardiões da Galáxia na cena extra), mas, segundo o próprio, não foi ele quem derrotou Thanos, Thanos se deixa ser derrotado, de forma consciente ou não, mas ele deixa a brecha para os heróis vencerem, de outra forma, eles não teriam nem chance.
É isso, não vejo a hora de ver o filme… ainda bem que tem Jogador nº 1 esse mês para ajudar na espera.
Versão em vídeo do texto:
Trailer:
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