A conta faz-se assim: é ou não é possível aumentar a produtividade, o que todos consideram decisivo, aumentar também os salários, e o primeiro ministro disse ainda ontem que é inevitável, ou seja, aumentar, aumentar... Mas discutindo ao mesmo tempo a possibilidade de diminuir os dias de trabalho semanal, de cinco para quatro dias. E quando está sobre a mesa uma agenda do trabalho digno no país, isso facilita ou dificulta a contratação pelas empresas e a atração de investimento? Não faltam temas para um debate que promete e são meus convidados o antigo ministro, do Trabalho e da Segurança Social, e noutro momento também da Economia e Inovação, José António Vieira da Silva, a empresária Estela Barbot, com grande experiência associativa, em Portugal e no mundo, da AEP ao FMI, o professor de Economia Política do ISCTE Paulo Marques, também coordenador do Observatório do Emprego Jovem, e ainda Carlos Oliveira, o presidente executivo da Fundação José Neves, que se junta a nós a partir do Porto, já que foi no Porto que, esta semana, a Fundação apresentou um estudo amplo sobre a evolução do trabalho e dos salários no nosso país.
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