Presidente terminou a sua visita à província de Inhambane, este domingo (17.06). Durante comícios, população apresentou preocupação com situação dos ataques na zona norte do país, mas o chefe de Estado evitou o assunto.Durante os três dias em que esteve em Inhambane, o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, foi apresetado, durante os comícios, a situação dos ataques e assassinatos na zona norte do país. Na tarde deste domingo, o Presidente fez uma declaração a jornalistas sem aceitar, no entanto, que lhe fossem feitas perguntas. Nyusi reconheceu a consciência sobre a paz e afirmou que este deve ser um valor patriótico. "Vimos até onde a consciência dos nossos cidadãos existe em relação à paz e às medidas. Deram bastante contribuições e conselhos. As preocupações que colocaram são muito poucas. Poucas, não no sentido de [serem] simples de resolver, mas mais para dizer aquilo que ouvimos" declarou. Desafios para Moçambique O país debate-se com dificuldades financeiras e calamidades naturais – como "o ciclone, cheias e inundações". Por isso, algumas atividades não estão sendo cumpridas, disse o Presidente. O chefe de Estado falou ainda da importância do combate aos casamentos prematuros, com a necessidade de maior respeito às raparigas. "Apelamos ao não casamento prematuro, as pessoas tem que respeitar a menina," alertou Nyusi. Num outro contexto da sua declaração, o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, incentivou à maior produção de comida para acabar com a desnutrição crónica no país, mas também acentuou ser preciso produzir alimentos de qualidade. "Estamos habituados sim a comer mandioca. Mas temos que diversificar - não só para comer, mas também vender arroz, milho, tomate e cebola, ganhamos mais. Então, devemos as nossas hortas, o nosso arroz para os nossos indicadores melhorarem também em qualidade, não só em quantidade," concluiu.
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