Em algum momento, temos que escolher o que desejamos fazer da nossa vida em termos de emprego ou carreira. A menos que sejamos ricos ou trabalhemos em casa em tempo integral, cuidando do lar e da família (a mais nobre de todas as ocupações), temos que escolher um caminho para obter nosso sustento. Evidentemente, todos vivemos circunstâncias que podem, em grande medida, limitar nossa decisão quanto a uma carreira. No entanto, seja qual for nossa situação, podemos fazer escolhas em relação à profissão que, especialmente no contexto da salvação em Jesus Cristo, podem acrescentar significado e propósito à nossa vida. Em suma, o que quer que façamos, podemos fazê-lo para a glória de Deus.
6. Que erro Salomão cometeu e como podemos evitar algo semelhante? Ec 2:1-11. Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Não soube administrar a economia do reino e foi à falência.
B. ( ) Tentou preencher o vazio do coração com os prazeres da vida e coisas materiais.
Ele viu que tudo isso era vaidade. Nosso coração deve estar nas coisas celestiais. Não precisamos ser ricos para cair na mesma armadilha em que Salomão caiu. “O amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1 Tm 6:10). É possível ser pobre e amar o dinheiro tanto quanto alguém que é rico. É certo que os recursos financeiros são necessários, mas independentemente do que fazemos ou de quanto dinheiro ganhamos, não precisamos tornar a busca da riqueza um ídolo. Muitas famílias também sofrem por causa de um pai que, obcecado por ganhar dinheiro, negligenciou a família para tentar enriquecer.
Quantas crianças, ou cônjuges, teriam preferido um estilo de vida mais humilde do que um relacionamento empobrecido com o pai? Na maioria dos casos, as pessoas teriam preferido o primeiro ao segundo. Desde a criação, Deus planejou que o trabalho fizesse parte da vida (Gn 2:15). O perigo é quando fazemos do trabalho o centro da nossa vida ou quando ele se torna um meio de adquirir riquezas unicamente para nós. Esse foi o erro de Salomão. Ele buscou significado nesses projetos e, embora muitos deles tenham trazido certa satisfação, no fim descobriu que eles eram insignificantes.
Alguém disse: “Quantas pessoas, no fim da vida, desejaram ter passado mais tempo no escritório e menos tempo com a família?” A partir dessa pergunta, que lição podemos aprender?
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