Escritor modernista, crítico literário, musicólogo, folclorista e ativista cultural, Mário de Andrade (1893-1945) escreveu como ninguém, as linhas da valorização da identidade e cultura brasileiras. Paulicéia Desvairada (1922) foi o segundo livro publicado por ele, com o marco da Semana de Arte Moderna. Selecionamos quatro poemas do livro, “Paisagem 1, 2, 3 e 4”, nos quais se vê a leitura poética que o escritor fazia de sua terra Natal, articulando magistralmente os elementos da natureza, com a crítica à civilização. Com este livro, Mario funda o “Desvairismo” e salienta o quanto a língua brasileira é rica e sonora, possuindo o “ão”. Os poemas são compostos com o que ele bem teorizou como verso harmônico – encontrado na frase gramatical; com polifonia poética e verso melódico. O Modernismo quebrou o rigor formal do Parnasianismo escrevendo, pintando, arquitetando, poetizando, sobre uma nova maneira de viver, importada da Europa, com a reviravolta da Revolução Industrial. O movimento é irreversível no país, comemorado por décadas, ressoando forte até hoje e que está em contagem regressiva para o centenário.
Boa leitura!
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