Testes de ADN feitos aos restos mortais de Jonas Savimbi, morto em combate em 2002, confirmam que se trata do líder histórico da UNITA, anunciou Governo angolano. Enterro será a 1 de junho em Lopitanga, província do Bié.Os restos mortais de Jonas Savimbi foram exumados a 31 de janeiro, no cemitério municipal do Luena, província do Moxico, onde estava sepultado desde a sua morte, no dia 22 de fevereiro de 2002, na comuna do Lucusse. Quase quatro meses depois, o governo confirmou esta segunda-feira (20.05) que os testes feitos por entidades independentes são do líder fundador da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). "O relatório escrito do Laboratório de Genética Forense da EAAF, equipa argentina de antropologia forense, conclui que a probabilidade de identidade é superior a 99,99%", disse o presidente da UNITA, Isaías Samakuva. "A família mais próxima do líder fundador Dr. Jonas Malheiro Savimbi e a direção da UNITA declaram que reconhecem a validade dos testes científicos realizados, são realmente do malogrado presidente fundador da UNITA", anunciou o líder do maior partido da oposição. Restos mortais sepultados a 1 de junho Isaías Samakuva revelou também que já existe uma data para a entrega formal dos restos mortais do líder histórico da UNITA, bem como da inumação na localidade do Lopitanga, na província do Bié. No dia 28 de maio será feita a entrega formal dos restos mortais de Jonas Savimbi pelo Governo à sua família e à UNITA. Para 31 de maio está agendada a chegada dos restos mortais à aldeia de Lopitanga, altura em que acontecerá o velório principal. E a 1 de junho acontecerá a cerimónia de inumação dos restos mortais de Savimbi. O maior partido da oposição também decretou um mês de luto, a observar por militantes, simpatizantes e amigos da UNITA. "A partir de amanhã [terça-feira], dia 21 de maio de 2019, a UNITA observa um período de luto de 30 dias em todo o território nacional, devendo a sua bandeira ser içada a meia haste em todas as suas instalações onde ela é habitualmente içada", referiu o líder da UNITA. "Trata-se de um período de reflexão e de recolhimento que devem ser observado por todos os membros da UNITA", sublinhou Isaías Samakuva.
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